O Amor Não É Óbvio

O Amor Não É Óbvio, de Elayne Baeta, conta a história de Íris, uma adolescente que acredita estar apaixonada por Cadu, seu crush de infância. Disposta a conquistá-lo, ela começa a observar Édra, a nova namorada da ex de Cadu. Aos poucos, Íris se aproxima de Édra e, inesperadamente, começa a sentir algo que nunca imaginou: um amor verdadeiro por uma garota. Entre dúvidas, descobertas e muita confusão emocional, Íris aprende que o amor é muito mais imprevisível do que ela pensava. A obra é leve, divertida e aborda de forma natural o autoconhecimento e a representatividade LGBTQIA+.

Resumo: O Amor Não É Óbvio, de Elayne Baeta

Uma história de autodescoberta, humor e um amor inesperado 🌈

Imagine uma cidade pequena, daquelas em que todos sabem da vida de todo mundo. Onde um boato se espalha mais rápido que o sinal de Wi-Fi na pracinha central. É nesse cenário que conhecemos Íris Pêssego, uma adolescente de 17 anos que está prestes a viver a maior reviravolta da sua vida.

Íris é como qualquer garota prestes a terminar o Ensino Médio: tem seus crushes mal resolvidos, melhores amigas leais, manias de adolescente e um plano aparentemente simples para conquistar o garoto dos seus sonhos: Cadu Sena.

Ela acredita piamente que sabe o que é o amor. Que o caminho é previsível. Afinal, desde criança ela nutre um carinho especial por Cadu. E agora que ele está solteiro, ela sente que é a sua grande chance.

Mas como o próprio título do livro avisa: o amor não é óbvio. E Íris está prestes a descobrir isso da forma mais inesperada possível.

O Início de Tudo: Uma Bicicleta Amarela e Um Plano de Conquista

Íris tem dois grandes pilares na sua vida emocional: Polly, sua melhor amiga e fiel escudeira nos planos de conquistar Cadu, e Dona Símia, a vizinha idosa com quem ela divide tardes vendo novelas e falando sobre a vida.

Com o apoio de Polly, Íris traça estratégias para se aproximar de Cadu, tentando interpretar os sinais que ele dá (ou que ela acha que ele dá). Mas tudo vai por água abaixo quando surge um novo elemento no cenário: Édra Norr.

Édra chega como um furacão. Ela é a nova namorada de Camila, a ex de Cadu. Uma garota de visual alternativo, com cabelos curtos, jeito despojado e um ar de mistério que deixa Íris intrigada.

E é aí que a trama começa a ganhar forma: Íris, com sua bicicleta amarela, começa a seguir Édra pela cidade. A ideia inicial é simples: entender por que Camila largaria o "perfeito" Cadu para ficar com ela.

Mas quanto mais ela observa, mais envolvida Íris se sente.

Da Curiosidade ao Encantamento: Uma Jornada de Autoconhecimento

O que começa como espionagem vira amizade. E dessa amizade, nasce uma conexão que Íris jamais imaginou ter com outra garota.

A autora, Elayne Baeta, constrói com maestria o despertar de Íris para a sua verdadeira orientação afetiva. O processo não é imediato. Íris passa por momentos de negação, confusão, medo e até vergonha.

Ao mesmo tempo, o leitor mergulha nas contradições típicas da adolescência: os ciúmes mal disfarçados, os olhares demorados, o frio na barriga diante da presença da pessoa certa (ou errada?).

O texto é leve, com diálogos engraçados e uma narrativa que mistura ironia com emoção. Elayne cria uma protagonista sarcástica, cheia de respostas afiadas e com uma voz interna que reflete o pensamento de muitos jovens.

Personagens Cativantes e Reais

O livro não seria o que é sem os personagens secundários. Polly, por exemplo, é a amiga que sempre oferece apoio incondicional, mesmo quando Íris está claramente perdida em seus próprios sentimentos.

Dona Símia, com sua experiência de vida e senso de humor peculiar, funciona como uma conselheira inusitada.

E Édra... Édra é o coração de toda a confusão emocional de Íris. Uma garota carismática, livre e dona de si, que aos poucos vai desmontando todas as barreiras que Íris criou para se proteger.

Além disso, São Patrique, a cidade onde a história se passa, é quase um personagem à parte. Suas ladeiras, a bicicletaria, a lan house e os pontos de encontro entre os adolescentes criam um ambiente nostálgico e acolhedor.

O Momento da Virada: Quando a Verdade Fica Inevitável

Há uma cena-chave que marca a transformação de Íris: o momento em que ela, sozinha no quarto, admite para si mesma que gosta de Édra.

Aquele instante de reconhecimento íntimo é descrito com tamanha sensibilidade que é impossível não se emocionar.

Íris relembra cada conversa, cada risada, cada olhar trocado. As músicas que ouviu, os lugares onde estiveram juntas... E percebe que o que sente por Édra é muito mais forte e verdadeiro do que tudo o que já achou sentir por Cadu.

A descoberta é acompanhada de medo e culpa. Como ela vai contar para Polly? Como ela vai lidar com os comentários da escola? Como ela vai enfrentar a própria família?

Mas, acima de tudo, há a alegria silenciosa de finalmente entender quem ela é.

O Primeiro Beijo: O Início de Uma Nova História

Como em toda boa história de romance adolescente, o primeiro beijo entre Íris e Édra é um marco. Carregado de expectativa e nervosismo, ele acontece em um momento simples, mas cheio de significado.

Não é uma cena cinematográfica com trilha sonora dramática. Pelo contrário: é um momento real, cheio de hesitação, sorrisos bobos e um toque de "será que é isso mesmo?"

Mas é também libertador.

A partir dali, Íris entende que, por mais que o mundo ao redor tente rotular seus sentimentos, eles pertencem a ela e são legítimos.

Representatividade Sem Estereótipos

O grande mérito de O Amor Não É Óbvio está na sua representatividade feita com naturalidade.

O livro não transforma a descoberta de Íris em um grande drama ou um sofrimento sem fim. Não é uma narrativa sobre rejeição familiar, bullying pesado ou tragédias LGBTQIA+. Pelo contrário: é uma história sobre se apaixonar. Sobre o medo e a alegria de gostar de alguém. Sobre amizade, crescimento e identidade.

Elayne Baeta cria uma protagonista que erra, acerta, ri, chora e, acima de tudo, vive. Íris é humana, cheia de contradições, como qualquer adolescente.

Um Romance Que Vai Muito Além do Romance

Embora o livro seja uma história de amor, ele também é uma celebração da adolescência.

É sobre a última fase antes da vida adulta. Sobre formaturas, festas escolares, listas de músicas que definem momentos, tardes na lan house, diálogos pelo MSN, torpedos de celular e o sentimento de que cada detalhe é o mais importante do mundo.

É impossível ler e não se identificar, seja pela época, seja pelas emoções universais que a autora retrata.

Por Que Você Precisa Ler Este Livro?

  • Porque é um romance leve, divertido e real.

  • Porque traz uma protagonista LGBTQIA+ fora dos estereótipos.

  • Porque mistura humor, emoção e reflexão na medida certa.

  • Porque representa uma adolescência brasileira de forma única.

  • Porque vai te fazer rir, suspirar e, quem sabe, repensar as formas como você também enxerga o amor.

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