Coisas óbvias sobre o amor

Em "Coisas óbvias sobre o amor", Elayne Baeta nos leva de volta à vida de Édra Norr, três anos após o fim de seu relacionamento com Íris Pêssego. Vivendo em Montana e tentando seguir em frente, Édra é surpreendida por um convite para ser madrinha de casamento — evento que também trará Íris de volta à sua vida. Entre lembranças, reencontros e novas descobertas sobre si mesma, Édra precisa decidir entre reabrir velhas feridas ou dar uma nova chance ao amor. A história é delicada, emocionante e profundamente representativa, abordando identidade, amadurecimento e os altos e baixos de recomeços amorosos.

1. Introdução

Ambientado três anos após os eventos de “O amor não é óbvio”, o livro dá continuidade à emocionante jornada de Édra Norr e Íris Pêssego. Agora, Édra está em Montana, nos EUA, cursando faculdade e enfrentando os desafios da rotina — uma realidade muito diferente da vibrante São Patrique. Distante do calor que marcou seu primeiro amor, ela busca recomeçar, mas memórias e sentimentos permanecem vivos.

2. A nova vida de Édra em Montana

  • Montana e o urgente contraste: longe do sol laranja e das lembranças de São Patrique, Édra convive com a frieza do ambiente e das pessoas, como Pilar, sua nova pretendente.

  • Sobrevivência financeira e independência emocional: trabalhando como entregadora no Croquete Cabana, ela sustenta uma vida simples e honesta, rejeitando ajuda financeira do pai.

  • Laços e identidade: Édra reflete sobre quem se tornou — uma mulher independente, mas também única em seu universo interior, carregado de lembranças de Íris. Esse conflito entre adaptação e nostalgia move grande parte do livro.

3. O regresso que provoca todas as emoções

  • O convite inesperado: Dona Símia, figura materna e amiga próxima em São Patrique, escolhe Édra como uma de suas madrinhas de casamento — e, junto dela, convida Íris. A chance de voltar ao lar e reencontrar os sentimentos guardados surge de forma explosiva.

  • Recomeço ou encerramento?: Voltar é mais que um deslocamento geográfico — é um retorno às escolhas não feitas, às portas que ficaram abertas, e aos “e se” que ainda ecoam.

4. Personagens secundários que encantam

  • Pilar: carinhosa mas ainda distante em real conexão, ela representa o peso da tentativa de se reconstruir longe de Íris.

  • Cadu Sena e elenco da primeira história: trazem leveza e humor, com emoções que variam entre o cômico e o profundo, iluminando o enredo.

  • Família e figuras antigas: a mãe de Édra e Dona Símia entram em cena com laços afetivos que testam e revelam vulnerabilidades — criando cenas de grande impacto emocional.

5. Temas que emocionam e identificam

  1. Amor interrompido: a paixão de Édra e Íris é retratada com honestidade — cheia de saudade, de desejos não resolvidos, de histórias pausadas no tempo.

  2. Autoconhecimento e identidade: Édra reencontra sua essência, questiona suas escolhas e confronta quem ela quer ser.

  3. Representatividade LGBTQIA+: a narrativa trata a experiência lésbica como algo genuíno, cotidiano e transformador, criando identificação com muitas leitoras.

  4. Processo de cura: voltar para casa significa também encarar feridas, reencontrar conexões perdidas e permitir curar antigas dores com maturidade.

6. Estilo literário que envolve

  • Escrita sensível e poética: Elayne Baeta constrói cenas com leveza, emoção e beleza — o clima frio de Montana, a química dos encontros e reencontros, as tensões silenciosas — tudo descrito com leveza e precisão. Leitores relatam “turbilhão emocional” entre lágrimas, sorrisos e suspiros.

  • Diálogos que brilham: as interações entre as personagens — ora divertidas, ora intensas, ora repletas de tensão — fazem o coração bater forte.

7. Impactos da experiência de leitura (o que dizem os leitores)

  • Autenticidade emocional

“Eu chorei… me percebia com um sorrisinho… o amor que a Elayne tem por esse livro fica nítido em todas as palavras.”
“Esse livro mudou minha vida… me ajudou a me entender, a me sentir menos sozinha.”

  • Personagens memoráveis

“A escrita dessa autora… é impecável, é apaixonante, é como poesia em forma de narrativa.”

  • Representatividade com verossimilhança

“A representatividade LGBT… tratada de forma tão autêntica, tão real, tão necessário.”

8. Por que ler?

  • Final impactante: muitos leitores consideram este segundo volume o ponto alto da duologia, com diálogos intensos, emoções genuínas e um desfecho que toca fundo.

  • Ciclos afetivos: há algo poderoso na história sobre retornar à origem, fechar ciclos emocionais e reescrever narrativas com novos sentidos.

  • Comunidade emocional: o livro fortalece conexões de leitoras que se veem refletidas em emoções, escolhas e identidades da protagonista.

9. Estrutura em foco

  • Cenas de flashback: momentos do passado revelam a origem do vínculo entre Édra e Íris, atuando como contraponto ao presente.

  • Pontos de virada: o convite para o casamento, o reencontro, conversas reveladoras com Pilar, família e amigas moldam o ritmo de redescoberta da protagonista.

  • Clímax emocional: a alternância constante entre reconectar-se com o passado e afirmar-se no presente mantém o leitor envolto em expectativa e afeto.

10. Convite ao leitor

“Coisas óbvias sobre o amor” é uma leitura que bate direto no coração. Em cada página, você vai rir, chorar, suspirar e se surpreender — e muitas vezes vai se lembrar: “como é fácil apaixonar-se quando a história é contada com o coração na ponta dos dedos”.

Se você busca uma história cheia de sensibilidade, personagens com quem se conecta, representatividade sincera e frases que reverberam na alma, esse livro é para você.

❤️ Conclusão

Elayne Baeta entrega uma narrativa poderosa sobre o amor e o processo de cura. “Coisas óbvias sobre o amor” é o desfecho perfeito para uma duologia inesquecível, que une romance, amadurecimento e abertura de coração. Um livro que, sem dúvidas, merece espaço na sua estante — e um exemplar seu aguarda para emocionar seu futuro leitor(a).